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Apoio à luta dos agentes de organização escolar

Carlos Giannazi (PSOL), que sempre acompanha a situação dos servidores da educação, leu no plenário da Alesp, no dia 26/09, carta aberta de uma a agente de organização escolar ao governador Geraldo Alckmin. A servidora, que em sua jornada de 40 horas semanais atende 22 salas com 40 alunos cada, recebe salário bruto de R$ 971,78 e vale-alimentação de R$ 8. "Quando assumi o cargo em 2013, vivia normalmente. Hoje, de tanto pegar empréstimos para me alimentar, não tenho mais crédito na praça", escreveu a funcionária, que desde sua posse não teve reajuste salarial. Lotada na Escola Estadual Wolny de Carvalho Ramos, na Diretoria de Ensino Leste 5, a autora da carta afirma que a categoria está sobrecarregada, já que muitos estão pedindo exoneração de seus cargos. Assim, os remanescentes têm de lidar com a elevada proporção de 200 alunos por agente de organização, uma responsabilidade imensa. "O quadro de apoio é fundamental para o funcionamento das escolas, mas, ao mesmo tempo, é um segmento extremamente marginalizado, vítima de uma política de desvalorização salarial e funcional e de condições de trabalho extenuantes. Já realizei audiências públicas, já fiz vários encaminhamentos ao governo e já participei de manifestações na Secretaria da Educação, mas nada foi feito. Então fica aqui o nosso apelo para que o governo promova rapidamente um reajuste salarial, pois é inconcebível que o Estado mais rico da federação remunere tão mal servidores com tamanha responsabilidade", afirmou o parlamentar.
26/09/2017 (00:00)
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