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A Assembleia Legislativa acolheu, na última sexta-feira (24/11), um debate sobre implementação e compreensão do Sistema de Gestão Arquivística de Documentos (Sigad), que trata dos processos de digitalização de documentos e do próprio gerenciamento automático dos arquivos. A palestrante Neire de Rossio Martins, professora graduada em biblioteconomia, faz parte do grupo de estratégia do sistema da Universidade de Campinas (Unicamp). O Sigad da instituição começou a funcionar em 2015 e já possui 2.337 usuários, movimentando cerca de 30 mil processos por mês. O Sigad reúne persos tipos de documentos em processos e dossiês, agrupando-os em arquivos sobre um mesmo assunto, os quais são gerados em formatos conhecidos, como PDF e de imagens. Após a digitalização, são aplicados critérios previamente definidos para decidir sobre a eliminação dos arquivos físicos. Neire garante que isso em nada afeta a legitimidade do digital: "o documento arquivístico digital está baseado na confiabilidade do conteúdo e na autenticação de seu formato", afirmou. Alísio Carvalho, chefe de serviço de arquivo, considerou a palestra importante para os gestores, principalmente em relação às novas tecnologias. "Tudo é muito novo e há certa dificuldade em atualizar-se sempre. Existe também uma resistência de funcionários mais velhos em acompanhar o desenvolvimento tecnológico", disse. O gerente de Qualidade da Assembleia Roberto da Silva tentou aplicar o Sigad nos processos de documentação da Casa, mas revelou ainda ter um longo caminho pela frente até a instalação do sistema. Até lá, acontecerão outras quatro oficinas relacionadas a arquivamento durante 2018, duas delas já combinadas com palestrantes. O ciclo de palestras do ILP continua em novembro e dezembro. No próximo dia 27 (segunda-feira), o Instituto receberá o curso "A ciência no combate a dengue, zika e chikungunya".
Fonte:
AL São Paulo
24/11/2017 (00:00)