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Novo secretário do meio ambiente será ouvido na comissão da Alesp

A situação dos institutos públicos e da pesquisa na área ambiental desenvolvida pelo governo do Estado de São Paulo é tema de debate da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (26/09), às 14h, no Auditório Franco Montoro. A reunião solicitada pelo deputado Carlos Neder (PT) deve ouvir o novo secretário estadual de Meio Ambiente, Maurício Brusadin. O objetivo é conhecer as propostas do governo estadual e a opinião dos trabalhadores sobre a política de meio ambiente do Estado e a intenção do governo de fusão dos institutos de pesquisa ligados à área ambiental. Segundo Neder (PT), que é coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Institutos Públicos de Pesquisa e das Fundações Públicas do Estado de São Paulo, a ideia é ouvir o novo secretário para ajudar a equacionar os problemas da gestão anterior envolvendo os institutos e fundações de pesquisa. De acordo com Neder, os pesquisadores científicos estão preocupados com o desmonte das políticas de meio ambiente do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), que pretende vender áreas de preservação ambiental e imóveis sedes dos institutos de pesquisa sem justificativa técnica nem diálogo com os próprios pesquisadores e trabalhadores. Antipolítica de meio ambiente Em carta aberta à população, a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APQC) comemorou no final de agosto a saída do ex-secretário de Meio Ambiente Ricardo Salles, que vinha tomando uma série de decisões desaprovadas pela comunidade científica e colocando em risco o trabalho de pesquisa desenvolvido pelas instituições públicas da área ambiental. "Incapaz de perceber que o Instituto Geológico cuida da vida com seus estudos geotécnicos e ações diretas de salvamento, que o Florestal é guardião da Biopersidade e propicia educação ambiental, conhecimento bioecológico e manejo da natureza, e que o Botânico abriga um tesouro da humanidade em seu herbário e estipula diretrizes conservacionistas, entre muitas outras responsabilidades importantes, o ex-mandatário Salles cometeu uma série de equívocos administrativos, em nome de uma falsa eficiência, que expuseram as unidades de conservação da natureza, com sua fauna e flora ameaçadas de extinção", diz um trecho da carta dos pesquisadores. Entre as ações desaprovadas pelos pesquisadores está a remoção da Fundação Florestal para as dependências da Cetesb, o que, segundo a APQC, prejudica a pesquisa em curso e a integração dos trabalhos com o Instituto Florestal. Além disso, os pesquisadores repudiam a venda de unidades dos institutos, que estava sendo tocada pelo ex-secretário mesmo sem projeto e base técnica confiável e em possível prejuízo à Mata Atlântica do Interior e Cerrado, ecossistemas críticos mais ameaçados de São Paulo. A alienação de imóvel do Instituto Geológico chegou a ser barrada pelo Ministério Público, que investiga suspeita de favorecimento de empreendedores particulares em detrimento da coisa pública. "Para o novo secretário devemos dar créditos a sua administração desejando a ele um grande descortino da questão ambiental, desfazendo os desatinos, desmantelamentos e desmotivações causados pelo antecessor, restabelecendo ênfase na preservação da Biopersidade e propiciando a recuperação plena da capacidade operacional dos Institutos de Pesquisa", encerra a manifestação pública da APQC.
26/09/2017 (00:00)
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